quinta-feira, março 17, 2005

Fitas

"A bout de souffle" Jean- Luc Godard ,1960. Ela não sabe o que lhe há-de dizer, ele diz que tem o carro lá em baixo, à espera. "Vamos fugir" Ela , sim...mas tem ainda uma entrevista a fazer ,acha-o apressado. O apartamento é reduzido, ele não tem nada a perder, ela pensa que tem alguma coisa. Ela olha no espelho, ele para ela.

10 Comments:

Blogger Monalisa said...

Um momento charmoso : a foto e as palavras - ele olha para ela, ela olha para o espelho...quantas vezes esta situação se repete. Beijo

11:54 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

Monalisa, Trata-se de um momento. De forma subtil,esta fotografia diz o que vai ser a relação entre eles,um jogo de desencontros. O filme é belíssimo. Recomenda-se.

2:56 da manhã <$BlogCommentDelete>
Blogger Cláudia Félix Rodrigues said...

Olá. Adiciona-me ao teu MSN (se usas) bluc@sapo.pt. Eu ajudo-te a por links e bonecadas. Apesar de não entender mto de HTML, isso consigo desenrascar. Beijinho

1:49 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Cláudia Félix Rodrigues said...

Desculpa, erro. bluec@sapo.pt

1:51 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

Blue, brigados, vou-te adicionar.

2:08 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger SalsolaKali said...

Há alturas em que simplesmente, ou corremos e partimos sem olhar para trás, ou se dúvidas houver… Ficamos? Não ficamos?
Há alturas em que mesmo se tendo muito a perder, se sente que se tem ainda mais a ganhar, mesmo sem garantia de nada, simplesmente sentindo. Mesmo que o que se tenha a ganhar não valha nada no mundo dos Homens, no sórdido mundo dos Homens, da materialização dos gestos e das opções dos dias.
Há certas coisas que são uma aposta. …na felicidade?
...mas isto já sou eu meio demente ou dormente, a divagar p’lo imaginário surreal do fim do dia.
BJ
SK

6:35 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

Oi Boa noite Salso. A contabilidade do ganhar e perder nunca fez muito o meu género tão pouco é motor para ficar ou partir,aliás de contabilidade deve haver, confesso-me completamente ignorante há sempre coisas que estão a falar em mim mas nunca as consigo traduzir nessa linguagem e são elas que determinam tudo.Intuição? Diria mera reacção de sobrevivência, uma espécie de emoção primeira, dos antepassados, que nos fez da natureza dos bichos!Quanto ao filme, é a posteriori que fazemos essas e outras leituras, nós lemos sempre nas personagens coisas nossas! Mas o que me encanta é a forma como tudo é extremamente ´frágil, tangível e total, apocalíptico...leve e pesado.Bj

8:32 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Cris said...

Nesse olhar para o espelho parece-me estar presente um "Ele ou eu?" onde se calhar deveria estar um "nós?"

Um beijinho

1:41 da manhã <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

Cris, o espelho reenvia-nos uma imagem fixa.Pode continuar por muito tempo, se não nos mexermos. Quando desviamos os olhos e vamos à vida já não há imagem que se fixe, é tudo riscos, imprecisão, se calhar é disso que ela tem medo do movimento, fuga, emoção e do desequilíbrio que isso provoca! Boas!

9:11 da manhã <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

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9:11 da manhã <$BlogCommentDelete>

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