quinta-feira, março 15, 2007

Centro

No centro está o coração. O coração está para o resto do corpo e para a nossa experiência futura como a baixa histórica da cidade está para o que depois dela se expandiu em casas e rotundas, em jardins e bairros.A Marca, o início, a identidade e coloração do que futuramente irá ser. Às vezes entre o centro histórico e o resto da cidade não há afinidade, e a periferia esmaga o centro, outras vezes o centro foi mexido, reestruturado, descaracterizado para se ajustar às exigências do actual e aí deixa de existir a marca, é tudo o mesmo, e perde a identidade. No melhor dos casos, o centro mantém-se e respira, torna-se recurso, refúgio para onde vamos , sempre que à volta impera o caos.

7 Comments:

Blogger Alberto Oliveira said...

Lisboa -a minha cidade natal, ainda não está tão descaracterizada, a ponto de já não lhe reconhecer o centro como recurso-refúgio. Mas que as coisas não andam bem...

... no meu último post também andei à volta do centro*. Com compasso & tudo!

*Fora o exagero!: da baixa pombalina. Mas não deixa de ser interessante como as coincidências se tocam na blogsfera. Quase geométricamente.

8:09 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Mónica said...

hmmm a memória está no cerebro!

7:52 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Peg solo said...

no centro está a virtude... adaptação facil! ha viagens necessarias e sitios necessarios para findar essas viagens às origens. de resto se nao houver intenta-se que é p isso q serve a imaginaçao!

beijo

7:03 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Peg solo said...

(maldita dislexia!)
*nao intenta-se mas sim inventa-se

7:04 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger colher de chá said...

no centro está o coração. e o coração, é o centro de tudo. é o equilíbrio do caos que impera. belo texto, bela metáfora.

Bela viagem pelos EUA e belas crónicas. Vai continuando a escrever sobre a viagem! Do lado de cá, estamos curiosos para saber.

12:31 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

Olá legível: O centro de Lisboa está um bocado abandonado, sobretudo a zona da baixa, praça do comércio. Concidências ou interesses comuns,talvez, reconheçemos a alegria que é ir ao centro histórico revisitar velhos lugares, é nostálgico mas saboroso.

mo: está? E de que se faz a memória?

peg solo: A questão do Aristóteles de que no meio está a virtude também se pode adaptar sim senhor!
Se não estiver lá, inventa-se, mas só se pode inventar se já esteve lá ou se alguém nos traz a memória do que foi!Bjo

colher de chá: às vezes começamos pelo coração e outras razões nos surgem, mas sim é no coração que está o essencial, penso eu, se não for, vou continuando enganada que nada do que vejo e sei me leva a pensar o contrário.
Ainda tenho aqui as montanhas da Califórnia que seguem!

3:13 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Anabela said...

Operações de maquilhagem... e urbanismo. Ora aqui está uma relação com futuro.

12:59 da manhã <$BlogCommentDelete>

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