luta
Hoje os professores saem de novo à rua!
Dirão os mais assépticos, é um passeio, umas mini-férias entre feriados. Pois que o digam, quando há mal estar, quando se pega na educação pelo dedo mindinho, fazendo-a como tudo uma empresa que tem de dar lucro, que havemos nós de fazer? Como havemos nós de dizer que a culpa do insucesso não é dos professores, a culpa do insucesso é da desmotivação geral de todos os intervenientes, o cansaço generalizado que se instalou, a falta de futuro que este país é...e a educação é futuro!
Dirão os mais assépticos, é um passeio, umas mini-férias entre feriados. Pois que o digam, quando há mal estar, quando se pega na educação pelo dedo mindinho, fazendo-a como tudo uma empresa que tem de dar lucro, que havemos nós de fazer? Como havemos nós de dizer que a culpa do insucesso não é dos professores, a culpa do insucesso é da desmotivação geral de todos os intervenientes, o cansaço generalizado que se instalou, a falta de futuro que este país é...e a educação é futuro!
posted by manhã at 1:24 da tarde
13 Comments:
Quem fala em férias por estes dias só pode ser alguém que vive à margem da realidade escolar... com avaliações, vigilâncias, relatórios e correcções de exames nacionais...
é a arrogância da ignorância a falar!...
se nos lembrássemos de fazer disso um negócio de exportação... o problema do défice já estava resolvido.
um abraço
p.s. desculpa pelo desabafo revoltado! :o)
ûia!
Pensei que eras portuguesa, que vivesse em Portugal...
Fiquei confuso...
Ah, não! É isso mesmo, aí, pelo visto, os professores ainda têm força e coragem de sair às ruas.
Abraço e boa sorte para eles!
m: a manifestação foi dura, debaixo de chuva durante três horas,éramos muitos, alguns milhares, o objectivo foi cumprido: tornar visível o descontentamento dos professores!
pablo:sim, a força para acreditar em formas de luta,possivelmente é um momento histórico, possivelmente vamos ficar como vocês aí no Brasil e estamos a gastar os últimos cartuxos de fé nos direitos dos trabalhadores!
Olá manhã...
Acho que os professores devem lutar, e continuar, continuar, nao desistir.
Às vezes ponho-me a pensar no prestigio que têm os médicos, os professores deviam ter prestigio igual...mas não...
Em última análise a educação e a saúde são das coisas mais importantes que temos..
fora par aos professores nesta luta que é de todos...
besitos
ó pé , às vezes tenho dúvidas, melhor: quase sempre tenho dúvidas mas agora não...está claro que todas estas medidas vão sabotar o ensino público! Obrigada pelo apoio!
mixtu: tá bem!
saem e mindinho.
... a falta de futuro que este país é... é a frase correcta neste contexto e que por isso sublinho. Acrescentar algo, mais seria repetir (repetir-me) palavras que cada vez fazem menos sentido por isso mesmo. Por serem meras palavras; teorizantes, maduras de tanto serem ensaiadas e gritadas e que não basta sairem à rua. A insatisfação não é apenas de uma classe; é de todos os que fazem gerar riqueza pelo trabalho desenvolvido e a quem não se reconhece tal esforço. O nosso quotidiano é um campo magnífico para desenvolver acções de protesto... pela exigência de uma vida digna. É sobretudo aí que nós falhamos (generalizo, claro... ). E por nos deixarmos instrumentalizar, endossando -cómodamente, a outrém as iniciativas pessoais.
bom fim de semana.
sempre preferi manifestações pacíficas.
So quem dirige é que não percebe. Na minha opinião a estratégia adoptada pelo estado passa apenas por criar um fosso maior entre os diversos intervenientes aumentando assim o mal estar... enfim, não entendo mesmo!!!!!
Bjs
legível: instrumentalizar é a palavra, mesmo em manifestações nos sentimos manipulados no nosso descontentamento pois os sindicatos continuam a servir os partidos, mas do mal o menor, ou seja é melhor seguir partidos do que deixar-se estar muda.
manu: esta foi bem pacífica.
carolina & Miguel: A ideia é reformar como se a função pública fosse feita de soldadinhos de chumbo que se pode pôr e tirar dependendo da conjuntura.
... nem eu refuto tal coisa. Mas o meu comment ia noutro sentido...
manhã:
referia-me à sua manifestação.
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