segunda-feira, julho 11, 2005

"...vem deitar-te comigo no feno dos romances
para que a manhã não solte o ciúme
e de novo nos obrigue a fugir...
...vem estender-te onde os dedos são aves sobre o peito
esquece os maus momentos a falta de notícias a preguiça
ergue-te e regressa
para olharmos a geada dos astros deslizar nas vidraças
e os pássaros debicarem o outono no sumo das amoras...
...iremos pelos campos
à procura do silente lume das cassiopeias..."

Alberto, Rumor dos fogos, 1983