domingo, junho 18, 2006

Meco. Gosto da luz desta praia. Vem-me à cabeça Ulisses, porque não voltou ele vitorioso a Ítaca? Porque se perdeu às voltas pelas ilhas? Porque com um mar assim, nós e os Gregos , mar por todo o lado, com um mar assim só podemos deixar-nos ir, perder-nos não é uma fatalidade é mesmo destino e necessidade. A diferença entre pertencer à terra ou ao mar não existe. Somos aqueles que estejam onde estiverem têm o mar como horizonte.

13 Comments:

Blogger Rui Miguel Ferreira said...

Olá

Tenho os mesmos sentimentos pelo mar e pela terra. Por nos deixar-mos ir pra "lá". A terra, a areia e o mar... Há quem fique deitado na areia esvaziando a alma, eu não consigo parar de olhar lá para o horizonte do mar azul - é a vontade de ir e de nunca estar...

Eu, tenho o fascínio pela praia de São Pedro de Moel aqui perto de Leiria...

Bjo

Rui

8:57 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Alberto Oliveira said...

O Meco é uma maravilha e o mar tem cheiro a liberdade. Prefiro, hoje por hoje, a liberdade à perdição; são apenas gostos maduros, que o tempo da perdição já se afasta de outros horizontes.
Mas a tua asserção está bem vista e ... tem lógica. Se eles (os gregos) nos acompanham de perto na desgraça...

12:11 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger SalsolaKali said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

2:12 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger SalsolaKali said...

Mas Ulisses preferiu voltar para os braços de Penélope…
Só quem não transporta o mar dentro de si não sabe o quanto nos podemos apaixonar por ele, a falta que nos faz quando deixamos de o ter como linha do horizonte.
BJ SK

2:12 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Rui said...

Afinal, foi lá que nós viemos.

11:32 da manhã <$BlogCommentDelete>
Blogger sotavento said...

"Há mar e mar, há ir e voltar", não vem a propósito, pois não?!... :)

1:22 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Peg solo said...

é pelo convidativo cheiro do mar que dou graças às boias q por aí andam, assim a perdição não leva ao naufrágio! obrigada! :D

5:47 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

Rui: Este país tem praias para todos os gostos, valha-nos isso!

legível: a desgraça de nos perdermos no mar, de nos perdermos "tout court"...será desgraça?

salso:Pois a falta, do mar, o Ulisses e a Penélope... primeiro há que atravessar o mar, pensou ele, e depois nunca mais acabava de atravessar o mar...havia sempre mais mar...eheheh

rui: Tás a falar da pré-história ou dos últimos banhos?

sotavento:Deixa ver...se a perspectiva for movimento, sim a propósito...

pegsolo: Será que nã sabes nadar???
e boias há muitas!

7:56 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Alberto Oliveira said...

... certo, certo; é uma epopeia marítima...

8:49 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger  said...

E o Bar do Peixe? Onde se come tão bem...

9:16 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

pé: estive mesmo lá...

9:23 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manu said...

o meu mar é castanho, não há mar como um alqueive. :)

10:39 da tarde <$BlogCommentDelete>
Anonymous Anónimo said...

Meco!
Acordar com a sombra da falésia na tenda, abrir os olhos e ver o brilho do sol no mar, azul, azul da cor do céu, perfeito encontro. Eu o mar o céu o sol, lavar a cara na bica de água doce, beber pela concha das mãos,a alma cheia de nada o corpo vestido de pele.
Sentir, intimamente saber que eu sou isto, que lhes pertenço.
Liberdade! Paz! Não quero mais nada.

4:27 da tarde <$BlogCommentDelete>

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