segunda-feira, novembro 20, 2006

lagos

" Não é fácil o amor, melhor seria arrancar um braço." Verdade. O que nos leva então à demanda? O desejo de ficar entrevados? Agora há amor por todo o lado, o amor isto e aquilo e tu e eu, eu e tu e fazes-me sofrer e eu sofro. Verdade. Aliás, não haverá verdade mais certa que esta. Fixo-te na paisagem antiga. No tempo sem tempo, no lago sagrado. Tem sentido? Todo. Só o sentido nos esmaga porque aqui e agora nada temos, só um desejo louco, um desejo louco e a passagem das horas, as tarefas e as coisas que nunca são completamente.

6 Comments:

Blogger  said...

...mas há dias em que há coisas que são completamente...

6:19 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

Ó pé, essa frase quase me fazia lembrar o F.Pessoa, "que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente..."

11:07 da manhã <$BlogCommentDelete>
Blogger Alberto Oliveira said...

se eu arrancasse um braço
por via d´amor tão louco
não saberia o que faço
que ao meu amor dou tão pouco.


Pudera! era o que faltava!!: uma amputação em troca de uma doidice...

7:38 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

legível:
"Por via d'amor tão louco
por via de louca visão
encontraria desgosto
para passar o serão."

Não está á altura mas é o melhor que se arranja no momento.

10:32 da manhã <$BlogCommentDelete>
Blogger  said...

Ainda bem que alguma coisa que eu digo espontaneamente, ainda que inspirada nas tuas palavras, te conduz ao Grande.

bj

1:12 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

pé: É assim, nós e mais as associações...que se há-de fazer? O Grande...? também se lhe pode chamar mas nunca tinha ouvido!

12:45 da tarde <$BlogCommentDelete>

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