segunda-feira, dezembro 11, 2006



A paisagem que deixei, encostada por momentos ao tédio de todos os dias a ver, ressuscita um dia ao acaso, porque o mar é todos os dias novo, ou melhor, porque não há dias mas pormenores , não há sucessão mas escarpas, picos de emoção, aqui, ao canto, onde o corpo não é mais que um mecanismo de captação de sensações que a razão se prepara para , afincadamente delimitar, separar. Quando digo o meu mar, quero dizer : meu não é o corpo mas o que ele sente por aquilo que não lhe pertence.

2 Comments:

Blogger maria said...

Gosto do mar. Gosto do cheiro, do barulho do marulhar. Das gaivotas malucas que se elevam. Gosto de luz matreira nas imagens. Gosto de ondas e revoltas de areia.
Gosto ainda mais de algumas palavras coladas a imagens.
Como aqui no post que me deu lugar para dizer do mar em mim para além do corpo que sou.

6:52 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

ai o mar, e mais o mar o mar o mar e acho que está tudo dito ou não estará?

12:42 da tarde <$BlogCommentDelete>

Enviar um comentário

<< Home