rilke
Praga 1875, Valmont 1926
Três grandes poetas, dois russos, Boris Pasternak e Marina Tsvetaeva e um Alemão (embora nascido em Praga vive na Alemanha e escreve em alemão). O primeiro em Moscovo, ela exilada em França, num pequeno lugarejo perto de Paris, o outro a morrer lentamente num sanatório da Suíça, o ano 1926. Entre eles surge uma correspondência constante obsecante, fruto da admiração de cada uma das obras, uma transumância de palavras que lhes alivia a condenação a que estão sujeitos, Boris sem dinheiro e com família, Marina com filhos e isolada, Rilke a morrer. Combinam ver-se, dar satisfação àquele amor que surge assim de enlevo e compreensão, mas o destino ou as circunstâncias não o permitem, Rilke morre e falseia os dados, prega-lhes a partida. Ficam ao acaso as palavras, as cartas, as dores.
"A exclusão nasce a partir da raíz do amor e petrifica-o." Rilke
5 Comments:
Bonito post! Aliás...muito do meu agrado. Rilke é extraordinário segundo muitos aspectos. A sua vivência da dor perpassa toda a sua obra.
:)
A.P.
Nunca li o Rilke, só "about"...
O teu 'post' está muito bonito e a foto está bela!
Adorei!
vim até aqui pela "mão" da ana paula. Rilke é único. exclusivo.
B.
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indiferença?
pois... rilke
saude
c.
ps: eu vim pela tua mão
ana paula: também me agrada Rilke embora com a poesia prefira dizer que me agradam alguns poemas.A poesia escrita em alemão perde muito com a tradução, perde sobretudo a musicalidade da língua. Nesta fase as dores e um delicado desencanto são as tonalidades. Brigada.
carecone: tens o Rilke traduzido não sei se a edição portuguesa chegou aí ao Brasil, as "cartas a um jovem poeta" deve ter edição brasileira. Ainda bem que gostaste!
bandida: e vieste por boa mão! Bem vinda!
art&tal: que a indiferença é avessa às palavras e a tudo em geral! pois se fui eu que te trouxe, boa! bem vieste!
(isto está muito aliterado em v e vieste e assim...e vêm e vão e vamos todos bem e vamos lá ver...etc!)
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