México, Teotihuacan, pirâmede, Adriana Silva Graça
Frequentemente sonho e lembro-me dos sonhos. Ouvi algures e teve graça que entre os enfadonhos encontramos muitos contadores de sonhos. Daqueles que começam: "olha hoje sonhei uma coisa tão estranha!" e começam a desfiar o rosário...já ninguém está verdadeiramente a ouvir, a não ser o psicanalista mais a conta bancária que fica em geral ao lado do divã, sossegadinha. Longe de mim ser enfadonha mas hoje sonhei uma coisa tão estranha...não, não cairei na tentação...
...
então era assim, havia umas peças de faiança e um corredor e alguém me dizia, não toques nisso que ainda podes partir, eras tu que dizias, eu para variar punha-me a argumentar...vou a correr puxar da interpretação e surge-me o recalcamento...recalquei qualquer coisa algures, claro que sempre parti muita loiça, mas pergunto-me se essa proibição se refere à loiça...se calhar não é para a loiça.
posted by manhã at 6:14 da tarde
11 Comments:
terapia p esse sonho era ir ate à cozinha partir qq coisa, pode ser um copo em vez de loiça!
acho q o meu problema é perder coisas... no ultimo sonho, q ja era em modo repeat, era apanhada em flagrante a fazer qq coisa :/
:))))
pois... se calhar não é para a loiça, é mais para o corredor...
beijo
B.
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eu acredito nos meus sonhos, o sonho não é o subconsciente a funcionar? então! no sonho somos livres e nunca por acaso
partir a loiça de propósito ou partir loiça por andar cabeça-no-ar?
esse aviso de "alguém" soa a "bem te dizia" a frase que mais nos ecoa na cabeça qdo o resultado de uma acção nossa dá em asneira. pq há sempre um "bem te diza" nem que seja nós pp e as nossas dúvidas
epá a esta hora n sei se me expliquei ;-)
Sonhos, são coisas que eu gostaria de lebrar...
lembrar*
obrigada, manhã.
peg solo: partir e perder, dois verbos jeitosos que devem concerteza ser conjugados em modo repeat tal é a sua persistência. é engraçado, talvez nos fixemos mais neste lado negativo das coisas, porque também é verdade que achamos e que preservamos. Daí podermos talvez concluir que os sonhos, ou o que nos lembramos deles, tenham este modo assim enigmático de nos dizer o que mais insistentemente nos vai na alma que é como quem diz, talvez a alma seja mesmo aquela coisa do super ego, sempre a massacrar-nos com o que de pior fazemos.
bandida: também pensei nisso mas depois pensei que o corredor ia demasiado depressa para ser o protagonista da história! assim como assim,talvez o apanhe num sonho mais à frente! depois conto-te!
mo: pois é: esse dedo espetado no ar! é mesmo o subconsciente! por sermos cabeças no ar, certo, mas como podemos ser de outro modo? Cabeças no chão? O ideal seria mesmo a cabeça no ar e os pés no chão, mas a verdade é que nem os pés!
carecones: deduzo que não te lembras dos teus sonhos, nem um? também não te sei dizer porque há sonhos que nos lembramos e outros não, mas uma coisa parece-me certa e é irrisória, é que os sonhos dependem do que comemos ao jantar! Experimenta uma boa refeição antes de dormir! Comigo resulta.
blue: de?
Ai os sonhos! La pièce de resistance, o nosso lado escondido. Sabermos interpretá-los guia-nos por caminhos menos tortuosos, "penso eu de que...". Nos dias que passam sonho coisas relacionadas com a situação actual, minha, sublinhe-se, e tivera eu as ferramentas para os interpretar talvez fosse...feliz.
pé: la pièce de resistence!bonito! ai pé não desapareças outra vez!
mas a interpretação dos sonhos é possível desde que não tenhamos pretensões à verdade, porque nestas coisas não existe verdade.
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