segunda-feira, dezembro 18, 2006

Vivo dentro de mim
A paisagem que vivo não avisto, sinto
lupanares, lezírias
soltando-se asa, rodopio

Quando vivo não me acerco
desde criança que não há distâncias
de perto tudo é diferente no tempo
no espaço é o mesmo afinal
ir e vir
sem sair daqui do jardim

9 Comments:

Blogger SMA said...

Sempre pensei que o mar era um grande marco e simbolo da distancia... descobri com a vida, que o mar abraça.

É sempre bom ler um espirito livre.

Um bj
Presença

3:02 da manhã <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

presença: depende do que vamos querendo, ele vai-se moldando, o mar, aos nossos anseios.
um espírito...livre? não sei

11:57 da manhã <$BlogCommentDelete>
Blogger maresia said...

Resposta a comentário na Onda: Os Anónimos são isso mesmo, invisíveis, anónimos e pouco importantes :)

6:24 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger SMA said...

Espirito Livre, sim!
Só o é quem é capaz de ver aquilo que o proprio corpo limita e limita-se a ver... por isso so um espirito que vai para além do corpo pode ver o que o corpo não vê.

Bj
Presença

7:38 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Alberto Oliveira said...

... sendo as flores deste jardim como não aceitá-las?
Agradeço-as sinceramente. A ti, ofereço-te a fidelidade possível dos meus comentários neste sítio de palavras para ler com olhos de ver.

11:42 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

maresia: sim, tens razão.

presença: essa é uma boa questão, saber se o espírito cria alguma coisa que não seja anteriormente sentida pelo corpo. acho que não, mas se cria a partir do corpo vai muito além dele o que de alguma maneira também o faz criador,e, portanto livre.valha-nos isso!
legível: pois , a fidelidade possível...venha ela.

9:17 da manhã <$BlogCommentDelete>
Blogger SMA said...

Toda esta nossa tertulia, fez-me lembrar do filme "Mar adentro!"...
Espero pelo seu novo texto...

Um abraço
Presença

10:04 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger maria said...

Gosto sempre da ideia da asa que se solta. E preocupa-me sempre de menos a razão dessa libertação que, creio, ao sentir-se será sempre súbita.
...
"tudo é diferente no tempo..." sim. às vezes nem nos damos conta de como assim é!
:)

11:18 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

presença:" Mar adentro" sim, lembro-me, é verdade que ninguém pode viver assim, por mais criador que o espírito seja sozinho, sem o estímulo do corpo pouco é, o corpo é o meio, a mão que escreve, que segura que faz.

maria: também não me preocupa a razão , até porque a razão não é sempre a mesma, preocupa-me estar atenta a determinados estados. Uma espécie de escrever para me reescrever, para me entender.
queria dizer: diferente no tempo, pois uma mesma coisa adquire diferentes modos de ser, no tempo.

10:34 da manhã <$BlogCommentDelete>

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