sexta-feira, março 28, 2008

membrana

Andamos a apanhar ervas daninhas, à força de andar desenhamos caminhos , paramos para beber água e já não damos com o trilho, cresceu tudo no centro e em redor, de modo que o melhor é cantar.
esperar que volte
o milagre da geometria

Se o ritmo do caos for proporcional ao desejo de ordem, ou se o desejo do caos for proporcional ao ritmo da ordem. Há naturezas que se batem sem sossego à beira do desequilíbrio cientes que um pequeno gesto pode romper a ténue membrana que separa o ser razoável do completamente louco
. Naturezas em que as ervas crescem mais rápido que o andar.

4 Comments:

Blogger ~pi said...

... mas também apagam as pegadas

as ervas: apagam e

re novam...

6:52 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger manhã said...

~pi: também é verdade!

8:58 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger SMA said...

é bom ficar os caminhos... para outros seguirem... mas que cresça a natureza livre.

bjo

9:20 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Manuel Veiga said...

por vezes, a "loucura lúcida"...

admirável texto. calou a minha pretensa (que não pretenciosa) ironia...

11:51 da tarde <$BlogCommentDelete>

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