nada a fazer
Não há nada a fazer, serei sempre uma outsider, por mais que queira o meu corpo não obedece às regras do politicamente correcto, vergar a espinha e dizer que sim, pensar que não, pensar antes de dizer e dizer o menos possível, neutralizar a expressão, focalizar o olhar, essas coisas que a gente séria e eficiente faz. Já me catalogaram, a criativa que só arranja problemas, e é bem verdade, uma estranha contradição de ser não ser, ou seja sou brutalmente entusiasta, quando me apresentam as coisas é sempre bora lá, e sonho, mas encaganito com a autoridade. tá ali a autoridade? pois é desastre, daí o azar com polícias ,presidentes, directores e as sequelas da representação. Precisava de disciplina, não há nada como a disciplina para adoçar o corpinho mas cresci como uma selvagem, olhem consegui, não sei como, é mesmo um mistério, e agora nada a fazer, só um olhar doce, um olhar doce e fico de quatro, nem precisam de coleira.
9 Comments:
:) belo texto. anárquico...
há muito bos gente assim! Pode não ser fácil, mas é-se!
:))
um sorriso... cúmplice!
bandida: completamente...
mdsol: e não é fácil mas é irrecusável!
herético: um sorriso para ti!
e assim nas palavras
sabemos onde «
pertencemos
beijO
Ai! Ai!
Original meu comentário. biste?
não é fácil, de modo algum.........
un dress: não há nada como as palavras para nos situarem, é verdade.Bjo
martini:ehehe, muito...não bi nadica de nada!
frioleiras: pois não, mas mudar é impossível...
Entendo-te. :)
Um beijinho amigo, minha cara outsider!
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