quarta-feira, março 29, 2006


Rembrandt, 1606/1669.

Mulher banhando-se.

Seria possivelmente a sua amante, se neste conceito cabe a ideia de que teria amado a mulher que viveu com ele 15 anos. Só pode ter amado quem retrata assim alguém. Cuidado e corpo, no modo como a vejo. Vai banhar-se na água transparente de um riacho ou rio ou lago, as pernas friorentas de quem anda sempre tapado, o ar tranquilo e as mãos delicadas levantam a roupa leve. Em que pensará?
Transporta nela a alma do pintor que lhe deu vida, e que a contempla, daí talvez o seu pudor.

4 Comments:

Blogger  said...

...mas a veste é provocante.

8:11 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger mixtu said...

o meu favorito, excelente...
jinhos, e tudo a ver com o meu post

3:46 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Madame Pirulitos said...

Horas cálidas estas...

7:05 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Rui said...

Esse senhor...

12:00 da tarde <$BlogCommentDelete>

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