rossellini
Fotograma do filme Stromboli, 1950, Roberto Rossellini
A propósito, a Cinemateca presta-lhe uma homenagem, filmografia completa! Não fossem as noites estar geladas e nem um só me escapava, mas como diz o profeta: "Há uma idade para tudo" e para cruzar noites também!
Guardo este filme na memória, tinha acabado de estar nas Berlengas quando o vi, as ilhas e o seu claustrofóbico olhar, era tão intenso que não captei nada da história, só retive sentimentos, paixão, raiva...na altura não percebi porquê, agora sim, pego na ponta de uma e vou ter à outra, é pura magia.
22 Comments:
a magia das nossas recordações... por vezes percorre-nos a alma em longas historias... reconfortantes
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:)
isto da idade que há para cada coisa... ainda vai acabar comigo!
Pois eu só guardo memórias assim, em registos de sentimentos, paixão, raiva... o que me complica um bocadito os dias, guardar as impressões da vida como se fosse uma pista de filmes! ;)
oh...
Também estou nesse estado de hibernação... fazer-me sair de casa é uma tarefa árdua e acredita que nada tem a ver com a idade.
Talvez retiveste o mais importante...
bjo
Amei a escolha do filme e a simbiose que criaste entre a imagem e a (tua)palavra:)
Beijo-te*
carlos barros: ai as recordações! Bem vindo!
maria: a memória como uma pista de filmes,onde passam a alta velocidade fotogramas, emoções.
A idade não dá certamente cabo de ti, não. O que nos dá cabo da cabeça não é a idade mas os filmes, muitos... entontecem.
presença: Não faço ideia da tua idade, vinte? quarenta? não faço a mínima ideia, mas gostar de estar em casá em mim surgiu com a velhice, é um sintoma, assim como a cegueira (parcial!) e o reumático...
ela:Aceito o beijo e retribuo.
E defines a velhice a partir de que idade?
Credo, fazes um intervalo de 20 anos de diferença?!
Porquê 20 ou 40? Mãe ou filha?
Risos
Bjo
Por acaso já revelei a minha idade aqui há uns tempos, num post. Os extremos são limites, algures no meio deves estar...
ingrid :-)
Não acredito que me vais fazer ler todos os teus post?! Ai, se a curiosidade matasse!
Quanto “algures no meio deves estar”, não tenhas a mínima duvida…
Estou tão traumatizada com a questão da idade, que nunca a revelo.
Vou investigar a tua idade… o meu lado de Sherlock Holmes em acção.
Bjo
Já fiz a investigação… (des)cobri muitas coisas para além da idade. É verdade, que não dás nada de um modo visível. Mas para quê que queremos as coisas tão claras?
Acho que fizeste bem, através dessa maneira indirecta fazer-me passar pela tua escrita… pedagogia em acção?!
E gostei de saber que a minha geração é a geração dos egoístas… hum…
Bjo
... dos meus eleitos de Rosselini, este Stromboli e Roma Cidade Aberta, que, se a memória não me atraiçoa, os vi também há uns anos na Cinemateca.
Dos livros e dos filmes, já tive o tempo de voltar atrás. Quando algo vem à baila, limito-me a testar a memória e saber até onde ela me é capaz de levar. Que há sempre coisas novas que não se devem perder.
mónica: Sim?!
presença: Ora vamos por partes:
depois de montado o puzzle...(custou muito?)temos já um panorama da coisa...não há que enganar.se a tua geração é a dos egoístas (sorry, é apenas a minha versão , nada mais, bastante controversa, aliás) a minha geração é bastante confusa, assim como que apanhada entre a revolução dos sessenta e a decadência da mesma, logo uma espécie de produto híbrido.Traumas com a idade são como a velha máxima: se não podes vencê-los, junta-te a eles! Palmas para a tua paciência e para a perspicácia.
Bjo
Legível: a expressão "se não me falha a memória" diz-me muito, pois que nunca há certeza, quiça não nos encontrámos nessa sessão de há alguns anos (20?) do "Roma, città aperta. Quiça, quiça...pensando melhor (isto lembra-me um post lá atrás) não eras tu que comias a fatia de pizza? Passa de novo quarta feira.
gosto da personalidade da ingrid e parece-me ela na imagem
Oh Mónica! pensava que me chamavas!
... quem sabe? Lisboa não é uma cidade assim tão grande e os apreciadores de cinema (já venho dos ciné-clubes... )não são assim tantos. Portanto, as probabilidades de, foram imensas.
.
há uma idade para cruzar noites? (risos)
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não fossem os 300 km de distância...
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legível: pois foram, verdade. Engraçado, de qualquer modo, mesmo agora não faria nenhuma ideia, só se tivesses um casaco de colegial com o nome legível bordado, o que é muitissimo improvável.Bjo
corpo visível!? Há c'anos que não te via por aqui! Há ,sem qualquer dúvida, uma idade própria para cruzar noites!
ok ingrid :-) muito prazer em conhecer-te
Oh Manhã,
E para finalizar a questão da idade... estás a ficar uma "Manhã passé", risos...
mónica: e eu a ti!
presença: eheheh Ok é por essas e outras que prefiro não comer sobremesa no chinês.
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