quarta-feira, dezembro 19, 2007

os meus pulsos e as veias,a chuva que cai lá fora. um país, um espaço, como o primeiro, a primeira vez. olhar ingénuo , a separação, o clamor, a ponte de palavras onde o tumulto quebrou ou arqueou um pouco o que era plano.as costas tensas e um imenso desejo de voltar ao princípio, de não se deixar levar por estratégias de aranha, de querer tudo, como uma criança aponta o dedo, aquilo ali. há quanto tempo deixámos de desejar? verdadeiramente como se cada dia fosse o primeiro e o último?
não podemos ter paz sem primeiro fazer a guerra. a paz é uma conquista. retomo as memórias, para nada deixar ao acaso, quiçá agora seja tudo irremediável, um dia gostava de não ser eu, que houvesse um gesto maior a resgatar o medo.a resgatar. a redimir.resisto à tentação da queixa, é altura de pegar a trouxa e zarpar.

4 Comments:

Blogger Ana M. said...

Os meus desejos de BOAS FESTAS!
Que esse astral se levante e melhore em 2008...

Beijinho

2:18 da manhã <$BlogCommentDelete>
Blogger Anonyma said...

Reconheço o sentimento.
Talvez por isso...
Passei. E passei. E passei.
Hoje. Regressei.
Para escrever.
Porque, às vezes, basta isso.
A viagem.
Partir.
Regressar.
O viajante que parte não é mais o que regressa.
És tu.
E...não és.
E tudo o que hoje é.
É passado.
E apenas já só se estranha.
Não se entranha.

10:42 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Mónica said...

e veio-me à memoria o som da musica do zeca afonso :DDDD

tás mto zangada
começa já a guerra
escolhe as armas
a hora e o local
bora lá andar à porrada!

6:05 da tarde <$BlogCommentDelete>
Blogger Manuel Veiga said...

retomar a memória. para nada deixar ao acaso. excelente programa de vida....

9:30 da tarde <$BlogCommentDelete>

Enviar um comentário

<< Home