sexta-feira, abril 27, 2007
quarta-feira, abril 25, 2007
domingo, abril 22, 2007
Dúvidas
sexta-feira, abril 20, 2007
este mundo
quarta-feira, abril 18, 2007
Pagos a dobrar
segunda-feira, abril 16, 2007
rilke
sábado, abril 14, 2007
caos
sábado, abril 07, 2007
o nome
Era uma vez um rapaz chamado Gogol, ou Nick? Que importância tem um nome na América onde qualquer um, em qualquer altura pode alterar o seu? Se mudasse o meu nome de Helena para , deixa-me pensar no nome que gostaria de ter...Beatriz talvez, seria ainda a mesma pessoa? Não, não mudaria. O meu nome também sou eu. Mas se mudasse continuaria a ser eu, visto que o nome é a escolha dos nossos pais, não a nossa. Essa escolha marca-nos, melhor,liga-nos ao nosso inevitável, à memória, ao que ficou para trás. Quando era pequena chamavam-me Leja e hoje quando bato à porta da minha mãe ainda digo é a Leja e não gosto. Porquê? Porque já sou outra ou penso ser outra , não aquela que andava de bicicleta com os calções da mocidade portuguesa cheios de nódoas, ou porque há qualquer coisa em nós que rejeita essa mesma identidade de sangue, rejeitamos quando crescemos ,achamos que o nosso sangue correu em outras veias e já estancámos a antiga transfusão que nos alimentava. Queremos esquecer a parvoíce da criança, a sua dependência meio tonta de quem ainda não sabe quem é, estamos a afirmarmo-nos, a dizer: "Desculpa, já não sou a Leja, sou outra, aquela que me fiz "é uma tolice, talvez a nossa verdadeira identidade esteja aí na aceitação total desse amor tolo e não escolhido que nos liga aos que verdadeiramente são nossos.Este filme é sobre isso.