Sábado, tarde de chuva, filmes na Tv, penso nestes tempos de "agora", neste vai-vem. As palavras agora e antes sempre estiveram conotadas com juízos morais, "antes" era bom, agora as críticas mordazes arreganham os dentes..."agora", agora é que são elas. mas não entro por aí, o antes não me seduz, não tem valor só por ter passado, ora bem! A verdade é que o "agora" apanha-nos sempre com as calças na mão, nunca estamos preparados, um feixe de contradições, um caudal de sentimentos, medo, angústia, face a esta catadupa de regras novas as quais só conhecemos "pela rama" apertam mais os nós que sentimos. E agora? Tenho demasiada preguiça para ler as leis e decretos leis, as grelhas de objectivos e de competências, os princípios e os fins de uma legislação em que passo os dedos e me cheira a esturro...mas não sei...se é pura demagogia economicista ou é um desafio para nos abanar desta modorra de auto-estrada em velocidade de caracol. Dou o benefício da dúvida. Que venham as avaliações...venham as grelhas! Mas com seriedade, o que acontece é estar tudo mal organizado, atabalhoado, sem rigor nem credibilidade, nós professores parecemos os bezerros amontoados para o sacrifício. Que não se imolem ídolos! Dizia o Moisés a Deus ou Deus a Moisés, ou Deus ao povo hebraico, ou Moisés ao povo...vale a ideia...enfim! Mas nós fariseus da Europa unida, queremos um povo de sucesso (antes susexo, mas nã me parece, que a su já abalou e o sexo...não é para aqui chamado!) um povo escolarizado mas ignorante, um povo a duas velocidades, os bons, assim chamados por terem estrelinha, isto é cumprirem despacho, e os maus, bífidos sem céu (da boca!) cuja indignação aloucada enche de cuspe os bons.É esta espécie de maquineta oleada que querem fazer das pessoas que me enfurece! Nã vou por aí, dizia o Régio! Bendito!Que venham mais Régios e depois logo se vê para onde vamos!