blogs
num jantar, outro dia ,discutiam-se blogs. Há milhares de blogs e proliferam a ritmo alucinante . Cria-se um para a vidinha amorosa, para a dor de corno, para a culinária, para a política , para o sexo 'pros' diabetes... (olha uma ideia interessante , um blog de um diabético para diabéticos!) para o artesanato, porque sim e porque não e assim. O meu amigo dizia que alguns tinham melhor escrita que os jornais e cada vez se vendem menos jornais e há mais gente no computador a vampirizar as páginas pessoais e públicas desta nossa gente lusa que esgrime nestas paragens bloguísticas. O meu amigo , que é jornalista, contou ainda a história de uma rapariga que criou um blog onde se fazia passar por entrevada , sozinha e desamparada. Ao fim de algum tempo conseguiu uma família de comentadores que tiveram pena dela e, um dia, resolveram visitá-la na sua terra natal e ...Oh espanto! Oh admiração!, a criatura era perfeitamente saudável, gira, com corte de 'fans' e jogadora de 'basquet', dá para concluir que esta coisa de criar uma segunda personalidade e alimentá-la não é caso só de literatos . Quem não sente curiosidade por se colocar no lugar do outro?
O meu amigo jornalista ainda argumentou que era muito fácil criar um blog mas igualmente fácil largá-lo, era pois proporcional a quantidade diária de blogs criados com a de blogs largados por aí, sem dono ,no ciberespaço. I agree. Uma Associação para blogs abandonados fazia falta porque já são muitos, coitados! Não adiantava nada à cultura de cada um dizer que hoje é tudo de curta duração, toda a gente sabe o raio desta verdade cósmica: SIM, HOJE É TUDO DE CURTA DURAÇÃO! Por que carga de água havia de ser diferente com os blogs? É giro, coisa e tal, e depois, ao fim de um tempo já nã é aquilo e parte-se para outra! Parece que o 'fast food 'se entranhou na pele. (Esta frase nada tem de original é mesmo para consumir e deitar fora assim como as expressões americanizadas! )