quinta-feira, novembro 29, 2007
segunda-feira, novembro 26, 2007
Ser ou não ser fiel
segunda-feira, novembro 19, 2007
sobre sexo
Tenho plena consciência que este post é chato, que nada há de mais chato que a virtude e que o vício é bem mais empolgante. Também me parece que a virtude é o justo meio no meio e, nesse caso, um bocadinho de vício, um viciozinho aqui e ali até é desejável, pois a santidade, é-nos completamente alheia. Posto isto, assumindo a virtude como a consciência do justo meio, o que tenho a dizer sobre sexo resume-se áquela célebre frase: "do sexo não se fala,faz-se" e acabaria aqui o discurso. mas, embora concordando, em certas circunstâncias com a frase, não a defendo em todas. O discurso sobre sexo parece-me desviado: ou moralista e intolerante ou libertário e vazio. Resolvo-me a defender o sexo como acto onde está presente o sagrado. Sim, o que é fantástico no sexo não é apenas o prazer sensível que dele deriva mas a comunhão (não a 1ª nem a 2ª, uma outra...) com o outro. A abertura a um mistério , uma celebração onde o corpo é o instrumento mas não o fim. O limite da liberdade sexual deve ser o mútuo consentimento e não qualquer regra ou norma exterior a esse consentimento, a liberdade do nosso corpo é absolutamente essencial para a nossa identidade enquanto indivíduos e para o nosso sentido de responsabilidade.
quinta-feira, novembro 15, 2007
devota profissão
Gosto tanto daquele intelectual que só cita nomes que ninguém conhece, e gosto da dificuldade, da profundidade que isso significa. Poderemos nós fazer do intelecto algo tão gracioso e sedutor como a imagem da Binoche? Quem não a conhece? E, "todavia porém" que mistério infinito poderá ainda esconder-se numa imagem, ou bem assim numa palavra, numa frase, num pensamento? Verdadeiro intelectual aquele que ronda como se de mistério se tratasse a mais banal e repetida ideia. Preciosas são as ideias, vulgares os nomes.